3.ª Reunião do Fórum Permanente de Turismo Sustentável do Parque Natural do Douro Internacional


No passado dia 28 de fevereiro, foram submetidas à Federação Europarc, as candidaturas à CETS do Parque Natural do Douro Internacional, do Parque Natural do Alvão, do Parque Natural de Montesinho, do Parque Nacional da Peneda-Gerês e do Alto Minho.

Dando-se continuidade ao processo de candidatura do território do Parque Natural do Douro Internacional à Carta Europeia de Turismo Sustentável – CETS, vimos por este meio convidar V. Exa a participar na 3ª reunião do Fórum Permanente Turismo Sustentável.

Esta reunião terá como objetivo apresentar a estratégia, objetivos e plano de Acão a implementar entre 2014 – 2018 e que sustentaram esta candidatura à CETS do território do Parque Natural do Douro Internacional.

Esta reunião permitirá também proceder ao ato público de assinatura dos princípios da Carta, por todos os representantes das entidades que lideraram fichas de Acão integradas no Plano de Acão CETS 2014 - 2018.

A 3ª reunião do Fórum Permanente Turismo Sustentável terá lugar no dia 22 de abril de 2015 às 14h30, na Sala da Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo, em Torre de Moncorvo, propondo-se a seguinte ordem de trabalhos:

14h30 - Sessão de abertura com a presença de Nuno Gonçalves* (Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo), de Rogério Rodrigues* (Diretor do Departamento de Conservação da natureza e Florestas do Norte / ICNF, I.P.) e de Francisco Braz (Presidente da Direção da APCV);
15h00 - apresentação da estratégia, objetivos e plano de ação CETS PNDI 2014 – 2018 – Paulo Castro - Ponto Natura;
15h45 – Debate;
16h00 – Ato solene de assinatura da Carta de Compromissos CETS do território do Parque Natural do Douro Internacional;
16h15 – Coffee Break;
16h30 – Encerramento;
*presenças à confirmar


Agradece-se a confirmação de presença até dia 21 de abril através do correio eletrónico cetspndi@parquescomvida.pt  ou do telefone 961221937 ou 258 452 250.

Douro Internacional solicita uma maior promoção turística

Via Douro 20 de Maio de 2014 às 14:31 por Raquel Relvas Neto

Os autarcas portugueses do Douro Internacional solicitam uma maior promoção turística regional junto dos operadores turísticos por parte das entidades ligadas aos sectores do turismo e da cultura e que esta se faça de forma igual e articulada com a do Douro Vinhateiro.

Segundo a agência Lusa, o presidente da Câmara de Miranda do Douro, Artur Nunes, defende que “quando se ouve falar no Douro, apenas se fala no Douro Vinhateiro. Ainda há alguns mapas que dão a ideia de que o Douro entra em Portugal em Barca d’ Alva. Mas não. (…) Por este motivo, há que fazer ligação do Douro Vinhateiro com o Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) e aproveitar todo o potencial.”

O responsável acrescentou ainda que “já tentámos sensibilizar o presidente da Entidade Regional do Turismo do Norte (ETPN) que não se pode apenas promover o Douro Vinhateiro sem que a parte a montante seja igualmente promovida.”

O autarca defende esta medida dizendo que tem surgido uma nova perspectiva turística em torno do Douro Internacional, uma vez que cada mais há empreendimentos turísticos a surgir nesta a região, assim como passeios de barcos à observação da fauna e flora, que são complementados com a gastronomia, vinhos e outros produtos.

Como tal, para os autarcas do território das Arribas do Douro era importante que a Comissão de Coordenação Regional do Norte (CCDR-N) tivesse a “visão de um Douro integrado e não um Douro individual”.

Sete catedrais da região Norte vão integrar uma rota de turismo cultural

O projecto, que envolve a Secretaria de Estado da Cultura e a Conferência Episcopal Portuguesa, é de âmbito nacional, mas esteve parado vários anos. Programa de concertos começa no Natal.
 Rota das Catedrais terá uma sinalética própria nos sete monumentos, incluindo a Sé de Braga PAULO RICCA (ARQUIVO)

Pode ser uma daquelas ocasiões em que o todo se torna maior do que a soma das partes: sete catedrais do Norte vão passar a pertencer a uma rota de turismo cultural, que começa a tornar-se visível no Natal.

A ideia de fundo é aumentar a visibilidade destes monumentos junto dos visitantes, numa iniciativa que prevê a implementação de uma estratégia de comunicação comum aos diferentes espaços, bem como a realização de obras de recuperação dos edifícios.

A Rota das Catedrais terá uma sinalética própria, que vai estar presente nos sete monumentos religiosos integrados nesta iniciativa: as Sés de Braga, Porto, Lamego, Viana do Castelo, Miranda do Douro, Vila Real e Bragança. 

Ao mesmo tempo, o projecto vai permitir criar novas áreas de recepção aos visitantes em cada um dos edifícios, bem como espaços (quatro centros interpretativos e três centros de informação) que permitam ter acesso a mais informação sobre cada uma das estruturas e sobre a rota como um todo.

As catedrais são um património que “não tem sido considerado como um todo coerente”, admite o director-regional de Cultura do Norte, António Ponte. Esta Rota quer dar uma nova leitura a esse legado, através da sua comunicação conjunta. A iniciativa associa também um programa cultural que fará das catedrais um palco, como forma de aumentar a visibilidade pública e a capacidade de atracção de turistas para estes espaços. 

Estas acções começam na próxima quadra natalícia, com um ciclo de concertos de Natal mas sete Sés. A Rota das Catedrais do Norte prevê ainda o acolhimento de exposições e instalações itinerantes e ciclos de teatro, por exemplo.

Além da componente de comunicação, há também um lado de preservação do património associado a esta Rota, com um conjunto de obras que consomem boa parte dos 4,5 milhões de euros destinados a este projecto – co-financiados por fundos europeus e também pela DRCN, Cabidos das Sés e fábricas das igrejas. 

Na semana passada foi iniciada a intervenção na Sé de Braga para instalação da estrutura de acolhimento aos turistas, que passarão a ter uma entrada dedicada à visita, separada do acesso comum aos utilizadores do templo para o culto católico. Esta é a primeira de uma série de obras no templo bracarense, que inclui o restauro do Retábulo das Almas, da pia baptismal e da pintura mural de Nª Sª do Loreto e dos azulejos da Capela de S. Gerado.

A obra em Braga foi a mais recente a ir para o terreno, mas as catedrais de Lamego – onde está prevista uma intervenção na fachada e a estabilização dos vitrais do janelão do coro alto, por exemplo –, Porto (restauro da urna de “Quinta-Feira Santa” e das pinturas murais e no supedâneo em pedra da sacristia gótica), Viana do Castelo (retábulos das capelas de Nossa Senhora das Dores e Nossa Senhora dos Artistas) e Miranda do Douro também estão já a ser intervencionadas. 

A catedral do interior da zona de fronteira é aquela para a qual está prevista a intervenção mais urgente, na conservação e restauro do cadeiral da capela-mor, um património em risco de perda.

As outras duas catedrais incluídas na Rota do Norte são casos particulares. Em Vila Real, a intervenção física já está terminada, faltando agora concluir o concurso público para a aquisição de um órgão a instalar na Sé. 

Apesar de não estar incluída na candidatura, por ser uma construção recente (foi inaugurada em 2001), a Sé de Bragança também vai receber um centro de informação e ser incluída na Rota para efeitos de divulgação.

A Rota das Catedrais tinha sido criada há cinco anos, fruto de um protocolo que juntou o então Ministério da Cultura e a Conferência Episcopal Portuguesa. A iniciativa não tinha sofrido grandes avanços e o acordo caducou mesmo, no ano passado, mas o projecto acabou por ser, entretanto, renovado pelo actual secretário de Estado da Cultura. O programa nacional foi depois remetido para as Direcções-Regionais para ser operacionalizado.

Quatro templos no Alentejo
No Alentejo, a iniciativa Rota das Catedrais contempla um conjunto de intervenções nas catedrais de Évora, Beja e Portalegre e na Concatedral de Elvas. De acordo com Ana Paula Amendoeira, directora regional de Cultura do Alentejo, as obras em causa implicam um investimento de quase seis milhões de euros. 

Na catedral de Beja, um imóvel não classificado mas abrangido po uma zona de protecção, já foi iniciado o projecto, que está orçado em cerca de 1,4 milhões de euros. Em Portalegre, já foram investidos 73 mil euros na reabilitação da cobertura. Segue-se a segunda fase do projecto, com uma previsão de despesa 75 mil euros. A Fundação Robinson, por sua vez, adjudicou por cerca de 45 mil euros, um levantamento da catedral e dos edifícios contíguos. Foi ainda efectuada uma intervenção no vitral de um janelão da catedral que custou 5 mil euros.

Relativamente à catedral de Évora, classificada monumento nacional, foram realizados pelo Instituto Português do Património Arquitectónico, entre 2000 e 2006, vários estudos e intervenções físicas integrados no III Quadro Comunitário de Apoio que absorveram um montante aproximado de 4,2 milhões de euros. Dificuldades orçamentais “estarão na origem da interrupção do programa de recuperação da catedral”, iniciado pelo QCA III observa Paula Amendoeira.

Fonte

2ª Reunião do Fórum

A 2ª reunião do Fórum Permanente Turismo Sustentável teve lugar no dia 30 de outubro no Auditório da Casa da Cultura de Mogadouro e contou com a participação de cerca de 30 agentes públicos e privados do Território CETS do PNDI. Esta segunda reunião teve por objetivos:
  • Apresentar a avaliação expedita do grau de execução física do Plano de Ação 2008-2012;
  • Apresentar  os resultados das reuniões territoriais quanto à identificação das Linhas de Atuação para o futuro;
  • Priorizar, segundo o seu grau de importância e de exequibilidade, cada uma das Linhas de Atuação, identificando assim aquelas que serão desenvolvidas nas próximas reuniões temáticas e que integrarão o Plano de Ação 2014-2018;
  • Apresentar, discutir e validar  as conclusões do trabalho dos Grupos Temáticos;
  • Apresentar os passos seguintes designadamente as reuniões temáticas.




Ronda reuniões territoriais

No seguimento dos trabalhos realizados na 1ª reunião do Fórum, onde os agentes púbicos e privados do território identificaram os aspetos positivos e negativos que condicionam a oferta turística de qualidade que se pretende desenvolver e oferecer no território CETS do PNDI, realizou-se uma ronda de três reuniões territoriais que teve por objetivo identificar as linhas de atuação prioritárias que podem diminuir os pontos negativos ou potenciar os pontos positivos identificados anteriormente. Este trabalho será a base que facilitará a elaboração do futuro Plano de Ação da CETS do Parque Natural do Douro Internacional. 
  • 18 de setembro às 9h na Biblioteca Municipal Trindade Coelho - reunião territorial abrangendo os agentes públicos e privados dos municípios de Miranda do Douro e Mogadouro; 
  • 18 de setembro às 15h no Ninho de Empresas em Figueira de Castelo Rodrigo - abrangendo os agentes públicos e privados dos municípios de Figueira de Castelo Rodrigo e Freixo de Espada à Cinta;
  • 19 de setembro às 9h na Associação Comercial e Industrial de Moncorvo - abrangendo os agentes públicos e privados do município de Torre de Moncorvo. 





1ª Reunião do Fórum

Teve lugar no passado dia 04 de Setembro, no Auditório Municipal de Freixo de Espada à Cinta, a 1ª reunião do Fórum Permanente Turismo Sustentável do Parque Natural do Douro Internacional. 
Nesta reunião, que contou com a participação de cerca de 35 agentes públicos e privados dos municípios de Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo e Figueira de Castelo Rodrigo, realizou-se uma apresentação da Carta Europeia de Turismo Sustentável e sua metodologia, bem como uma breve apresentação da caraterização do Território CETS do PNDI. 
Seguidamente, os participantes foram organizados em dois grupos temáticos e convidados a refletir sobre os fatores positivos e negativos do território CETS do PNDI relativamente a um conjunto de parâmetros previamente identificados, estando os resultados deste trabalho e toda a restante documentação disponível no menu "Documentos de Trabalho".